quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Beijo à chuva
Eu beijaria...
fecharia os olhos e apenas sentiria
na luz das sensações mergulharia...
deixaria me inundar pelo sabor macio de uma boca,
pelo tacto húmido de uns labios quentes,
aqueceria dos pés à cabeça,
e sentiria cada gota da chuva como um baptismo,
único de emoção...
Pararia o tempo nesse momento...
e faria dele eterno,
aí morreria...
na tentativa voraz de assim permanecer.
Faria do instante voz muda que grita sem se ouvir,
e gritaria para todo o mundo...
ainda estou vivo!
AINDA CONSIGO AMAR!