Desde criança me deu o seu calor. O seu afecto e lealdade.
Causava sempre uma má primeira impressão a quem o conhecia, mas essa era a sua fachada para se proteger. No seio de quem confiava era meigo, afável, compreensivo e amigo.
Apesar de parecer mau ou bruto para muitos, apenas cumpria o seu papel protector.
Apesar de estar preso com as correntes das vicissitudes da vida, sempre se mostrou alegre e forte. Cabeça erguida.
Deu tudo o que tinha em troca de conforto e carinho...
No fim, só tinha um arrependimento, morreu sem conhecer uma companheira que o preenchesse.
Ontem, aos 84anos, numa noite gélida de inverno disse-me adeus e deu o seu último suspiro nos meus braços...
...era assim o meu amigo Black.
domingo, 23 de janeiro de 2011
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